O que fazer quando a memória começa a falhar?
Por sandracamelo
Estudos científicos mostram como a memória pode ser exercitada, de forma a obter uma melhor capacidade de aprendizagem e de memorização. ““Fitness” cerebral, actividade intelectual contínua, exercícios mnemónicos, aprender novas habilidades, cultivar a atenção, ter uma actividade física regular, alimentação saudável, e dormir bem” são acções que conduzem a um melhor desempenho da memória, afirma a cientista.
“Botox” ou “Viagra” para o cérebro?
A era da “cosmética neurológica” está na moda e chegou ao mercado. Embora ainda não aprovados, são comprimidos que ajudam a estimular o cérebro e a combater as perdas de memória. As chamadas “Smart drugs” são, então, estimulantes cognitivos, ainda dos quais alguns em desenvolvimento, que foram até agora usados, apenas, no tratamento da demência e de outras doenças cerebrais. Muitas das vezes, e talvez sem saber como funcionam, estes comprimidos são usados pelos estudantes para conseguirem melhorar a capacidade de estudo, especialmente em época de exames.
A cientista Cláudia Pereira realçou, também, que o consumo reduzido a moderado de álcool pode ser benéfico para a memória. “A cafeína previne e pode também retardar a perda de memória”, acrescenta. Um outro estudo, realizado em França, mostrou que a ingestão de mais de três chávenas diárias de café pode melhorar o desempenho em testes de memória em mulheres, especialmente com idades superiores a 65 anos.
Todavia, nem tudo tem cura, no que respeita à memória, como é o caso da doença de Alzheimer, diagnosticada há 100 anos pelo médico alemão Alois Alzheimer. Doença neurodegenerativa crónica do sistema nervoso central, progressiva e fatal continua sem cura nem terapêutica preventiva.
Oi, Sueli
ResponderExcluirBastante interessante esse texto. Nunca havia pensado sobre memória do ponto de vista clínico.